Foi, pelos 35 anos do Serviço Nacional de Saúde, celebrados a 15 de Setembro de 2014, que António Arnaut criou um poema dedicado ao SNS. Aqui fica um excerto dessa história (na primeira pessoa) que partilha com o público no seu livro “A mesma Causa”.

[…] No passado dia 15, preparando-me para participar nas celebrações dos 35 anos do Serviço Nacional de Saúde, ao apertar o nó da gravata vermelha, como convinha à efeméride, li no espelho o que podia ser o princípio de um poema ou de um discurso: O SNS é um cravo de Abril, plantado no chão de Portugal.

Saiu um poema no dia seguinte. Acaba assim:

Que seja de todos, sol e vida /estrela da igualdade / da aurora prometida / símbolo, força, sinal / cravo de Abril plantado / no chão de Portugal. […]

 

35 ANOS DEPOIS

Serviço Nacional de Saúde:

a esperança em liberdade,

força conjugada

do dever e da vontade.

 

Ainda floresce

na alma levantada

este grito – SNS!

 

Que seja de todos, Sol e vida

estrela da igualdade,

símbolo, força sinal:

 

Cravo de Abril plantado

no chão de Portugal.

(15 de Setembro de 2014)